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Desemprego na Itália fica em 9,3%; inflação é maior em nove anos

A taxa de desemprego na Itália fechou o mês de agosto estável em 9,3%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).

Já entre os jovens de 15 a 24 anos, o índice ficou em 27,3%, também estável na comparação com julho. Em relação a agosto de 2020, os dois indicadores tiveram queda de 0,7 e 4,9 pontos, respectivamente.

Ainda segundo o Istat, a Itália contabilizou 4 mil desempregados a menos em agosto de 2021, porém o número de ocupados também caiu (-80 mil pessoas), enquanto o de inativos aumentou em 64 mil unidades.

Com isso, a taxa de inatividade subiu 0,2 ponto e atingiu 35,8%, enquanto o índice de ocupação ficou em 58,1%, queda de 0,2 ponto na comparação com julho. A Itália fechou o mês de agosto com 2,327 milhões de desempregados e 22,783 milhões de ocupados.

Inflação

O Istat também divulgou nesta quinta os dados sobre a inflação de setembro, mês em que o indicador registrou o maior crescimento desde outubro de 2012.

Segundo o instituto, o Índice Nacional de Preços de Consumo para a Coletividade (NIC) caiu 0,1% em setembro na comparação com agosto, porém subiu 2,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Um aumento dessa ordem não era visto desde outubro de 2012, quando a inflação também registrou alta de 2,6% na base anual, e foi causado sobretudo pela disparada no preço da energia.

Esse componente teve crescimento de 20,2% na comparação com setembro de 2020. A alta no custo da energia já fez o governo de Mario Draghi aprovar um decreto de 3,5 bilhões de euros para conter a inflação no setor.

A medida reduz para 5% até dezembro o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para usuários de gás natural (a alíquota variava entre 10% para famílias e 22% para empresas) e zera as onerações do sistema.

Além disso, congela os aumentos nas contas de energia elétrica das pessoas já beneficiadas por um bônus voltado a cidadãos de baixa renda, o que deve beneficiar cerca de 3 milhões de famílias – a mesma medida valerá para as 2,5 milhões de famílias que recebem bônus na conta de gás.

Entre outubro e dezembro, o governo também vai zerar as onerações no sistema elétrico para 6 milhões de pequenas empresas e cerca de 29 milhões de clientes domésticos.

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