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Exposição intitulada “Os Papas da Memória” estão no Castel Sant’Angelo em Roma

Sete séculos de história pontifícia a partir do primeiro Ano Santo instituído por Bonifácio VIII em 1300, até o último, celebrado por João Paulo II em 2002, revivem no Castel Sant'Angelo em Roma na grande exposição "Os Papas da memória".

Até 8 de dezembro será possível admirar pinturas, esculturas, objetos sagrados e obras-primas da ourivesaria, entre os vários objetos cedidos pelos principais museus nacionais ou recuperados pela polícia na sua luta contra o tráfico de arte.

A exposição tem curadoria de Mario Lolli Ghetti, juntamente com um comitê científico presidido pelo diretor dos Museus Vaticanos, Antonio Paolucci.

Um dos maiores desafios foi lidar com os espaços difíceis do monumento romano, estreitamente ligados às vicissitudes do papado, como reforça cada uma de suas alas e apartamentos aos milhares de visitantes. A aposta, porém, foi atingida: o espaço e seu conteúdo se revalorizam reciprocamente na exposição de cerca 130 obras-primas que ilustram o papel dos Pontífices para Roma e o cristianismo nos campos da fé, arte, política e cultura. A única condição imposta por Lolli Ghetti a si mesmo foi limitar a história do papado a apenas sete séculos, a começar pelo Jubileu de 1300.

A exposição se articula em nove seções, que após o primeiro Jubileu de Bonifácio VIII enfrenta o período de Avignon, a posterior restauração do poder papal em Roma, os pontífices humanistas Nicolau V, Paulo II e Sisto IV, e depois a Roma renascentista de Julius II, com Rafael e Michelangelo.

Seguem-se a Contrarreforma de Paulo III Farnese, a grande época do Barroco na qual Roma reafirma urbanisticamente sua dimensão universal, e em seguida as encíclicas históricas dos séculos XVIII e XIX que abriram as portas para o mundo moderno, e o Jubileu do novo milênio.

Entre as obras-primas expostas, está um Rosto de Cristo atribuído a Fra Angelico, um retrato de Sisto IV de Tiziano, um retrato de Clemente VII de Sebastiano del Piombo e um cálice relicário de Benvenuto Cellini.

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