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“Baciami, stupido” é o título de exposição por ocasião do dia de San Valentino, na Itália

"Baciami, stupido!" ("Beija-me, idiota!") é o título da exposição que, de 11 a 28 de fevereiro estará no Museu cinematográfico de Milão, no espaço expositivo do Cinema Arcadia de Melzo, por ocasião de San Valentino (Dia dos Namorados na Itália, que se festeja no próximo dia 14). Uma viagem original na História do Cinema através de um percurso que tem no beijo o elemento imprescindível em todos os filmes, o seu fio condutor.

Os 30 beijos mais famosos do cinema são narrados pela gráfica atraente dos cartazes e fotos originais de grandes obras-primas testemunham as formas incontáveis com que muitos diretores, atores e roteiristas imortalizaram na grande tela o beijo dos anos 30 até nossos dias.

Apaixonado ou engraçado, estranho ou sensual, roubado ou conquistado, casual ou procurado, o beijo está literalmente em todos os filmes, como uma promessa de amor ou um gesto simpático de amizade, afeto ou reconciliação. É portanto uma exposição única, para contar o beijo cinematográfico por meio da sugestão sempre mágica dos cartazes dos filmes.

Há para todos os gostos: do beijo lendário de Rhett Butler eScarlett O'Hara em "E o Vento Levou" (1939), àquele de Cary Grantque deixa Ingrid Bergman em êxtase em "Notorious", ao "Amante (1946) de Alfred Hitchcock, tido como o mais longo da história do cinema. Há também o primeiro beijo cinematográfico, imortalizado em 1896 por ninguém menos que Thomas Alva Edison em um curta de poucos segundos intitulado "O Beijo". E quem não se lembra daquele do desenho-animado de "A Dama e o Vagabundo" (1955)?

Há também os beijos modernos de "Kiss Me Again" (2010) e "O Último Beijo" (2001), ou os beijos ao som de música de "Um americano em Paris" (1951), quando Gene Kelly (quase) beija Leslie Caron em um passo elegante de dança, e também o de Domenico Modugno em "Nel blu dipinto di blu" (1959).

Passional e pecaminoso é aquele trocado entre Burt Lancaster eDeborah Kerr na praia em "From here to Eternity"(1953). Não poderia faltar o beijo cinematográfico por excelência, 'pintado' por Luchino Visconti em "Senso" (1954) e inspirado na famosa tela de Hayez.O romantismo é resgatado no cartaz de "Titanic" (1997), onde a câmara faz um primeiro plano na proa do gigante dos mares do beijo entre Leo Di Capri e Kate Winslet.

Há também uma pequena homenagem a Rodolfo Valentino, o maiorbeijador de todos os tempos! O lugar de honra fica com o cartaz da engraçada comédia de Billy Wilder, "Beija-me, idiota" (1964) que dá o título à exposição.

O trajeto termina com uma homenagem devida a um grande filme italiano que termina com a sequência que, talvez, é o mais emocionante tributo que o cinema já dedicou ao beijo: "Nuovo Cinema Paradiso" (1988), de Giuseppe Tornatore. 

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