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União Europeia diz que é preciso “fazer de tudo” para evitar mortes no mar

O poder Executivo da União Europeia alertou que é preciso “fazer tudo o que for possível” para evitar novas mortes de migrantes e refugiados no Mediterrâneo.

A declaração chega na esteira do naufrágio que deixou pelo menos 79 mortos, incluindo 33 menores de idade, na costa de Cutro, no sul da Itália, em 26 de fevereiro, e horas após 30 pessoas desaparecerem no afundamento de um barco à deriva no litoral da Líbia.

“A ideia de que cada vida perdida no mar é demais e que precisamos fazer tudo o que for possível para evitar  que isso ocorra novamente está sempre nos pensamentos da presidente”, afirmou Dana Spinant, porta-voz da chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Ela havia sido questionada por jornalistas sobre o naufrágio que ocorreu a cerca de 100 milhas náuticas da costa da Líbia. No momento em que os deslocados internacionais eram transferidos para um navio mercantil, o barco virou, jogando as pessoas na água.

Dos 47 indivíduos a bordo, 30 desapareceram no mar, enquanto 17 foram resgatados com vida, sendo que 15 irão para a Itália, e dois feridos, para Malta.

Após a tragédia, a Comissão Europeia prometeu enviar novos barcos de patrulha à Líbia para permitir que o país monitore sua área de busca e socorro no Mediterrâneo Central.

“Não posso dar prazos, mas vemos claramente que existe a necessidade de reforçar a capacidade líbia”, disse o Executivo da UE.

A Guarda Costeira italiana, que coordenou o resgate do barco, afirmou que a operação ocorreu fora de sua área de responsabilidade, após a “inatividade dos outros centros nacionais de socorro marítimo da região”

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