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Família italiana está em crise, segundo pesquisa

A família tradicional italiana, composta por marido, esposa e filhos está em crise. Em 2009 correspondia a 36,4% das famílias, quando apenas poucos anos antes (em 1998) chegava a 46,2%. 

Ao mesmo tempo, um número crescente de italianos optaram por continuarem solteiros ou decidiram conviver com sua parceira/o, mas sem se casar.

Foi o que revelou o Instituto italiano de Estatísticas (Istat) em um relatório sobre a mudança nas formas familiares na Itália.

Essa "mudança" atinge 6.866.000 de famílias, ou 12 milhões de italianos, o que representa 20% da população total.

De acordo com o Istat, os casais que coabitam são predominantemente jovens e, na maioria, em uma casa alugada.

Existem diferentes tipo de família: a de solteiros (não viúvos, precisou o Istat, segundo o qual representam 34,6% do total das novas famílias), a de um único pai (nem sempre viúvos), a de casais não casados e famílias reconstituídas conjugalmente.

O dado, referente a 2009, dobrou em relação a 1998 (3.594.000). Os solteiros são principalmente homens (55,3%) e as famílias monoparentais (86,1%) predominantemente mulheres.

Quanto à experiência de convivência com um parceiro/a, ela foi testada pelo menos uma vez na vida por 11,5% dos italianos com mais de 15 anos (24% estavam separados e 41,7 divorciados)

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