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Conferência Episcopal Italiana pede respeito às minorias no Egito

O presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), e arcebispo de Gênova, o cardeal Angelo Bagnasco, declarou hoje que espera que qualquer governo que seja formado no Egito seja "respeitoso com as minorias".

"Esperamos que, no Egito, a democracia ou qualquer regime de governo não seja fanático, mas respeitoso com as minorias", afirmou o cardeal Segundo Bagnasco, "todas as formas de fanatismo são sempre nocivas, seja religioso ou laicista, [pois] é sempre contra a liberdade da pessoa".

Ele repudiou o fanatismo e defendeu que todos possam "exprimir nossas ideias com respeito aos outros".

Para o presidente da CEI, a constituição de um poder político governante no Egito "deve respeitar as minorias", e atestou que "o fundamentalismo não ajuda com a democracia".

"Por isso a liberdade religiosa foi o tema do Dia Mundial da Paz 2011, [em 1º de janeiro]", completou ele.

 

O papa Bento XVI disse que está acompanhando a "delicada situação" da "cara nação egípcia" e pediu "a Deus que aquela terra, abençoada pela presença da Sagrada Família, reencontre a tranquilidade e a pacífica convivência, no empenho partilhado a favor do bem comum".

A comunidade católica do Norte da África chegou a se pronunciar favoravelmente às reivindicações por "liberdade e dignidade" que têm ocorrido no Egito e na Tunísia.

As relações entre o Vaticano e o Egito ficaram abaladas após a Academia de Investigação Islâmica de Al-Azhar, o maior centro teológico sunita, baseado no Cairo, resolver congelar o diálogo com a Santa Sé, afirmando que a medida seria uma represália a declarações de Bento XVI "contra o Islã".(ANSA)

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