
Stefano Addeo, o professor que insultou com discurso de ódio a filha da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, tentou suicídio, dois dias após ter feito o ataque no Facebook.
O homem de Marigliano, cidade na província de Nápoles, no sul do país, ingeriu uma grande dose de medicamentos, mas avisou a dirigente da escola onde leciona alemão sobre sua intenção.
Ela chamou a polícia, que o socorreu em sua residência.
Apesar de ter dado entrada no hospital em estado de emergência, o professor não corre mais risco de morte.
Addeo, cujo nome foi divulgado após o episódio de suicídio, conversou com a agência Ansa por telefone do hospital onde se recupera. Ele afirmou ter tentado tirar a própria vida por não ter conseguido suportar a “fúria da mídia” contra si.
“Cometi um erro, mas não deveria ter sido crucificado daquela forma. Me lincharam”, disse Addeo cerca de uma hora após ser socorrido.
No sábado (31), ele publicou um post em seu perfil no Facebook onde desejava à filha de Meloni, Ginevra, de oito anos de idade, que tivesse o “mesmo destino da garota de Afragola”, ou seja, Martina Carbonaro, menina de 14 anos assassinada a pedradas pelo ex-namorado Alessio Tucci por ter encerrado a relação entre eles.