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Calendários com mulheres nuas é proibido por agência na Itália

O calendário de Oliviero Toscani com 12 imagens de regiões púbicas de mulheres, teve hoje sua publicação proibida, segundo o Instituto de Autodisciplina Publicitária (IAP), a agência auto-reguladora do setor na Itália. 

A IAP emitiu "uma ordem de retirada da divulgação do material" retendo a comunicação considerada "ofensiva à dignidade da pessoa, uma vez que o corpo feminino vem separado da 'pele desgastada', ou seja um produto como um animal, ou um animal morto, seccionado e transformado em produto de trabalho". 

O calendário de Toscani foi encomendado para a publicidade de uma empresa italiana de vegetais e couro curtido e seria distribuído na edição de janeiro da revista Rolling Stone. 

O diretor do IAP, Vincenzo Guggino, afirmou que "o calendário que já está hoje nas bancas, creio que ficarão onde estão. Não sei o que a editora decidirá fazer, mas não podemos intervir sobre os [calendários] que já foram divulgados porque seria censura preventiva". 

A proibição de difusão do material publicitário havia sido requisitada pela Comissão de Igualdade de Oportunidades — do Departamento de Igualdade de Oportunidades do governo — , cuja presidente, Maria Federica Giuliani, manifestou sua satisfação com a decisão.

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