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CRISE ECONÔMICA: Medidas de Alemanha e França desagradam o Governo Italiano

A Itália demonstrou sua insatisfação com a possibilidade de França e Alemanha adotarem medidas bilaterais para combater a crise econômica na União Europeia (UE). 

"Nós achamos que uma situação global não se resolve com eixos bilaterais", disse o ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini. 

A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, se reuniram em Berlim para tratar temas como o endividamento de países da zona do euro. 

Ao fim do encontro, eles anunciaram a intenção de criar um pacote de medidas para a UE, assim como um plano de socorro à Grécia e formas de recapitalizar o sistema financeiro do bloco. 

Neste último domingo não conseguimos entender a essência desse encontro. Não havia uma agenda declarada e não sabemos nem se há uma agenda substancial", comentou  Frattini. 

De acordo com chanceler italiano, "seria muito melhor relançar o método comunitário, com os 27 [países-membros da União Europeia] sentados à mesa do Conselho Europeu, sem perder todo esse tempo, que coloca a Grécia em risco de falência".

Por sua vez, porta-vozes da diplomacia francesa disseram à ANSA que "França e  Alemanha não têm nenhuma vocação para serem o Diretório da UE e não agem contra os Estados-membros".

"Nós discutimos com os nossos amigos alemães as soluções que nos parecem mais oportunas, mas não as impomos aos demais", defenderam as fontes. 

A Itália atualmente passa por dificuldades financeiras devido à dívida pública do país, que chega a 120% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Roma já aprovou dois pacotes para conter gastos, seguindo recomendações da UE.

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