Variedades

Em 10 anos, 816 mil italianos se mudaram para o exterior

Número de chegadas de africanos no país, no entanto, teve queda

O número de italianos que se mudaram para o exterior nos últimos 10 anos aumentou, informaram dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).

Segundo o relatório sobre migração, um total de 816 mil italianos emigraram na última década, sendo que mais de 73% são jovens com 25 anos ou mais e têm um nível de escolaridade entre médio e alto. A maioria deixou o país em busca de oportunidades de emprego. Entre 1999 e 2008, os cidadãos que deixaram a Itália para o exterior totalizaram 428 mil contra 380 mil repatriações. Já de 2009 a 2018, houve um aumento significativo no número de registros de italianos no exterior, atingindo 816 mil. A região da qual a maioria dos italianos emigraram é a Lombardia, com um número de cancelamentos de dados de residentes igual a 22 mil. Em seguida aparece Vêneto e Sicília (ambos com mais de 11 mil), Lazio (10 mil) e Piemonte (9 mil).

Entre as cidades, no entanto, Roma lidera com 8 mil, seguida de Milão (6,5 mil), Turim (4 mil ) e Nápoles (3,5 mil). Somente em 2018, o AIRE (Registro dos Italianos Residentes no Exterior) registrou 157 mil unidades, um aumento de 1,2% em comparação com 2017. De acordo com o estudo do Istat, a Campânia e a Sicília perderam 8.500 residentes, sendo a maioria jovens formados, que partem para a região centro-norte da Itália ou para o exterior em busca de emprego. No total, 117 mil pessoas se movimentaram do sul e das ilhas para cidades do centro e do norte do país no ano passado, um aumento de 7% em comparação a 2017. Já em relação ao número de imigrantes na Itália vindos do continente africano em 2018, houve uma redução de 17% nas chegadas ao país europeu. (Ansa)

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios