O Ministério das Relações Exteriores anunciou o fechamento da Embaixada do país em Sanaa, capital do Iêmen. A decisão ocorre dias depois dos diplomatas terem pedido para que os cidadãos italianos deixassem a cidade por culpa da crescente violência e do risco de atentados terroristas contra ocidentais.
Segundo a nota da Farnesina, o Embaixador, Luciano Galli, e todos aqueles que trabalham no local já estão a caminho de Roma e devem chegar ao território italiano ainda hoje.
A decisão do governo italiano segue a linha adotada por outros países. Estados Unidos e Grã-Bretanha fecharam suas representações diplomáticas.
O Iêmen vive uma grave crise política, que fez com que o presidente, Abed Rabbo Mansour Hadi, e o primeiro-ministro, Khaled Babah, deixassem o cargo por pressão de rebeldes xiitas Houthis. O grupo começou a agir em setembro do ano passado no país, sendo que a capital, Sanaa, foi tomada nos últimos dias por ações que resultaram em enfrentamentos com militares e atentados.
