Uma manifestação de funcionários públicos contra o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, reuniu quase 100 mil pessoas em Roma, segundo números divulgados pelos organizadores.
O ato foi convocado para protestar contra o congelamento dos salários dos empregados do governo, que persiste por conta da crise econômica que ainda assola a nação. Além disso, os sindicatos da categoria ameaçaram organizar uma greve geral em dezembro se a questão não for solucionada pelo premier.
"O governo é o pior empregador do país. Se não se sentar para renovar os contratos [do setor público], faremos uma paralisação geral", afirmou Carmelo Barbagallo, secretário-adjunto da União Italiana do Trabalho (UIL).
Durante o protesto, Matteo Renzi foi chamado de "Pinóquio" pelos manifestantes e acusado de não manter seus compromissos com os trabalhadores. O primeiro-ministro também tem sido alvo de críticas por querer flexibilizar a legislação trabalhista do país.