A Igreja Católica afirmou que é um equívoco a investigação aberta contra o IOR (Instituto para as Obras Religiosas, conhecido popularmente como o Banco do Vaticano) por suspeita de violação das normas contra lavagem de dinheiro.
A Santa Sé defendeu a transparência de sua instituição, depois que o caso foi parar na Justiça da Itália.
O presidente do IOR, Ettore Gotti Tedeschi, e o diretor-geral Paolo Cipriani estão sob investigação depois de terem realizado transferências de mais de R$ 52,2 milhões (23 milhões de euros) para dois bancos estrangeiros sem detalhar a origem e a natureza dessas transações. Leis europeias obrigam que as instituições forneçam esses dados.
Em uma carta ao jornal britânico Financial Times, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, declarou ter "total confiança" nos dirigentes do banco e disse que vai contribuir com a investigação da Procuradoria de Roma.