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Irmão de italiano sequestrado nas Filipinas, pede “confiança” na Farnesina

O irmão do italiano Eugenio Vagni, funcionário da Cruz Vermelha Internacional (CICV) libertado após passar cerca de sete meses sequestrado nas Filipinas, pediu para as famílias de outros reféns confiaram no Ministério de Relações Exteriores da Itália.

Desculpando-se por não ter lembrado subitamente dos reféns no momento em que soube da notícia da libertação de Eugenio, Francesco Vagni enviou uma mensagem às famílias, principalmente às dos dez marinheiros italianos do rebocador Buccaneer que estão sob poder de piratas somalis.

 

"Lamento não pensar subitamente neles, mas às vezes os momentos de festa nos fazem esquecer dos problemas dos outros. Hoje quero enviar uma mensagem a eles e dizer a todos para terem confiança no trabalho da Farnesina", disse. 

 

Francesco, no entanto, não soube informar quando seu irmão voltará à Itália, mas contou acreditar que isto ocorra daqui a uma semana, já que o ex-refém precisa passar uns dias no hospital fazendo exames. 

 

"Ninguém comunicou a data, nem se antes ele irá para Genebra, sede da Cruz Vermelha Internacional. Acho que vai demorar cerca de uma semana, mas neste momento não é um problema de esperar. Tudo está bem", comentou o irmão do funcionário da CICV. 

 

Segundo Francesco, amigos e autoridades políticas italianas já estão preparando uma festa de recepção a Eugenio, sendo que "todos querem participar da nossa alegria". 

 

No último sábado, o chanceler italiano, Franco Frattini, anunciou a libertação do agente internacional e a Farnesina emitiu um comunicando agradecendo às autoridades filipinas por seus esforços para conseguir a libertação de Vagni. 

 

Eugenio Vagni foi sequestrado em 15 de janeiro passado pelo movimento radical islâmico Abu Sayyaf, quando realizava uma inspeção de rotina em uma prisão na Ilha de Jolo. 
    
Junto a ele foram levados também outros dois voluntários da entidade. O suíço Andreas Notter e a filipina Jean Lacaba foram soltos anteriormente. 

 

Abu Sayyaf é um grupo terrorista do sudeste asiático, acusado de ter ligações com a rede da Al-Qaeda e de ser mentor de outros sequestros.

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