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Itália é a favor do retorno de Honduras à OEA

A Chancelaria italiana se declarou favorável ao fim da suspensão de Honduras da Organização dos Estados Americanos (OEA), decretada depois do golpe de Estado ocorrido em 28 de junho de 2009.

"Desde o início da crise, sempre tivemos uma posição convergente com aquela da OEA e da União Europeia. Acreditamos que uma etapa se fechou e consideramos fundamental a decisão de colocar em funcionamento a Comissão da Verdade", afirmou Vincenzo Scotti, subsecretário do Ministério das Relações Exteriores italiano, encarregado dos assuntos para a América Latina.

"Estamos todos trabalhando em favor de uma solução satisfatória e creio que retardar essa fase não seria útil", afirmou o diplomata, cujo país que é observador na OEA. Para o vice-chanceler, o presidente de Honduras, Porfirio Lobo, "está facilitando esse caminho positivo".

O mandatário hondurenho, que assumiu o cargo em 27 de janeiro, após as eleições realizadas em novembro, busca o respaldo da comunidade internacional, que condenou a destituição de Manuel Zelaya da presidência.

Entre as ações do atual chefe de Governo está a criação, no início de abril, da Comissão de Verdade e Reconciliação em Honduras, que tem como objetivo investigar o golpe.

Estados Unidos e vários países do continente americano, que tinham impulsionado a realização das eleições como solução para a crise, também apoiam o fim da suspensão ao país hondurenho no organismo.

Outras nações ainda solicitam que o governo de Lobo aceite o regresso de Zelaya. Atualmente, ele está exilado na República Dominicana.

Observadores estimam que a reinserção de Honduras poderia ocorrer antes da realização da próxima Assembleia Geral da entidade, programada para os dias 6 e 8 de junho em Lima, no Peru.

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