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Itália repudia atentado contra prédio da ONU no Afeganistão que deixou 12 mortos

O governo italiano condenou "com firmeza" o atentado cometido na capital afegã contra um edifício utilizado pela Organização das Nações Unidas. A ação deixou 12 mortos, entre os quais seis eram funcionários da ONU.

Em nota, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, declarou que "a covardia dos terroristas não conseguirá deter o processo democrático em curso, fortemente desejado pelo povo afegão e apoiado firmemente pela comunidade internacional".

 

O ataque foi registrado contra um prédio que era utilizado para alojar funcionários da ONU em Cabul. O grupo extremista Taliban reivindicou a responsabilidade pelo atentado, afirmando que este foi o "primeiro passo" de uma campanha contra o processo eleitoral. O segundo turno das eleições presidenciais está marcado para 7 de novembro.

 

Também o embaixador italiano no país, Claudio Glaentzer, condenou a ação, classificando-a como um ataque contra "toda a comunidade internacional", além de uma "tentativa de intimidar o eleitorado". 

 

"A comunidade internacional, apesar desta tragédia, que não tem intenção de se retirar, juntamente com os afegãos de boa vontade", continuou Glaentzer, que ratificou a importância da presença das forças de ocupação no país. 

 

A Itália também analisava o aumento da presença de militares italianos no país. Atualmente, são 2.400 homens que, segundo o projeto apresentado no Conselho de Ministros italiano, passarão a 3.150. Desde 2004, as tropas italianas participam das forças internacionais pela estabilização do Afeganistão.

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