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Italiana dá a luz a sextuplos

Uma italiana de 30 anos, moradora da cidade de Benevento, deu a luz à sextuplos, sendo quatro meninas e dois meninos.

 

O nascimento foi após 29 semanas de gravidez, as crianças pesam entre 600 e 800 gramas e, apesar de passarem bem, respiram por aparelhos.

 

O tratamento de fertilidade que a mulher se submeteu não foi In Vitro, e esta é a justificativa dos médicos para a vinda de seis gêmeos, o que transformou o fato no maior parto múltiplo da Itália desde 2003.

 

Entenda o que é Fertilidade In Vitro

 

A infertilidade, definida como a incapacidade de engravidar após um ano praticando sexo sem o uso de métodos anticoncepcionais, é um problema de quase 6,1 milhões de americanos, quase 10% dos homens e mulheres em idade reprodutiva.

 

Por esse problema ser tão prevalecente, os tratamentos de fertilidade são muitos. Tecnologia de reprodução assistida (TRA) é um grupo de tratamentos de fertilidade que envolve o espermatozóide e o óvulo. Fertilização in vitro (FIV) é o tipo mais comum de TRA. Na FIV, o óvulo é fertilizado fora do corpo da mulher e médicos o reimplantam no útero na esperança de uma gravidez bem sucedida. Outras formas de TRA são a injeção intracitoplásmica de espermatozóide (IICE), a transferência intrafalopiana de gameta (TIFG) e a transferência intrafalopiana do zigoto (TIFZ).

 

O processo in vitro

 

Um ciclo de FIV leva cerca de quatro a seis semanas para ser finalizado e geralmente custa cerca de US$ 12 mil. Algumas mulheres podem precisar passar por múltiplos ciclos antes de engravidarem. Nos Estados Unidos, mulheres com idade abaixo de 35 anos têm somente de 30 a 35% de chance de terem um bebê após um ciclo de FIV e as chances caem para 20 a 25% nas mulheres entre 35 e 40 anos. Mulheres acima dos 40 anos têm de 6 a 10% de chance de terem um bebê com vida em cada ciclo de tratamento.

 

Há cinco passos no ciclo de tratamento da FIV.

 

Estimulação do ovário – envolve o uso de medicamentos para ovulação ou para fertilidade. Esses hormônios, tomados durante um período de oito a 14 dias, estimulam os ovários da mulher a fim de produzirem vários óvulos por ciclo menstrual ao invés de um. A FIV bem-sucedida geralmente requer a fertilização de múltiplos óvulos. Alguns podem não fertilizar ou não apresentar desenvolvimento normal após a fertilização. Durante esse processo, o médico utiliza a ultra-sonografia ou exame de sangue para determinar quando os óvulos estarão prontos para a retirada.

 

Retirada do óvulo – quando os óvulos estiverem prontos para serem retirados, o médico realiza uma aspiração transvaginal por ultra-sonografia. Esse é um procedimento cirúrgico simples que utiliza uma pequena dose de anestesia como um sedativo leve. Quando a ultra-sonografia localiza os folículos maduros no ovário, o médico insere uma agulha dentro deles e remove os óvulos por sucção. Se a ultra-sonografia não conseguir encontrar ou ter acesso aos ovários, os médicos provavelmente terão que realizar uma cirurgia por laparoscopia. Essa técnica, em que os médicos fazem uma pequena incisão no abdome da paciente e localizam os ovários com minúsculas lentes de fibra ótica, é também simples e curta, mas requer um anestésico mais forte.

 

Inseminação – após a retirada, os médicos examinam os óvulos e decidem quais deles possuem maior potencial para uma gravidez bem-sucedida. Eles colocam esses óvulos em uma mídia de cultivo de FIV e aguardam a inseminação. Enquanto isso, eles separam os espermatozóides do sêmen. Os espermatozóides mais ativos (os "melhores nadadores") são adicionados aos óvulos na incubadora.

 

Fertilização e cultura de embrião – geralmente, no prazo de algumas horas, uma célula de espermatozóide penetra o óvulo e o fertiliza. No dia seguinte, a fertilização é confirmada se os médicos puderem ver dois pronúcleos. Esses pronúcleos são as bases da formação do embrião. Eles irão se unir para formar o núcleo do zigoto, que se divide para se tornar um embrião. Um embrião com duas a quatro células surge aproximadamente dois dias após a fertilização. No terceiro dia, é visto um embrião de seis a 10 células. Cinco dias após a fertilização, o embrião pode ser chamado de blastocisto, o que significa que ele formou uma cavidade líquida que resulta na formação de tecidos fetais e placenta. Entretanto, muitos embriões não são observados por todo esse tempo. Eles podem ser colocados no útero dentro de um a seis dias após a fertilização. Em muitos casos, eles são observados durante dois a três dias para determinar se o desenvolvimento está normal.

 

Transferência de embrião – cerca de dois a três dias após a fertilização, o embrião resultante (ou embriões) é transferido para o útero da mulher. Os médicos o suspendem, em uma gota de líquido e o despejam em um cateter de transferência, um tubo comprido, fino e flexível que possui uma seringa na ponta. Então, eles guiam o cateter dentro da vagina, através do cérvix até alcançarem o útero. Recomenda-se à paciente que fique em uma posição de repouso durante uma hora ou duas para prevenir qualquer desconforto ao corpo. Se o embrião se juntar à parede uterina, o resultado do teste de gravidez será positivo.

 

Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/fertilizacao-in-vitro.htm

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