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Ministra da Educação da Itália, defende câmeras em escolas para coibir “bullying”

A ministra da Educação da Itália, Maristella Gelmini, defendeu a instalação de câmeras de vigilância nas escolas do país como alternativa para coibir os atos de bullying, termo utilizado para definir práticas de constrangimento de colegas por xingamentos ou violência física.

Maristella se disse "favorável, mesmo que esta medida não seja o suficiente", durante uma entrevista a um jornal local. Segundo ela, "as câmeras são uma dissuasão a mais" e "os institutos de ensino têm autonomia para usar os 'olhos eletrônicos'".

A ministra afirmou também que "os professores devem assumir a responsabilidade de ensinar um estilo de vida" aos alunos e propôs que os estudantes devem permanecer "menos horas em frente ao computador" e fazerem "mais exercícios físicos".

 

No último mês de dezembro, a Fundação Sodalitas havia anunciado a criação em Milão de um "curso de felicidade" intitulado "Ser feliz na escola", que visa auxiliar os professores a desenvolver uma melhor capacidade de relação com os estudantes e prevenir os atos de bullying.

Segundo Vito Volpe, um dos responsáveis pelo curso, "quem comete o bullying não deve ser penalizado, mas ajudado a endereçar melhor a própria força. Precisamos criar uma relação com ele de modo direto e humano, retirando dele a posição de líder".

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