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MONDIALE 2010: Itália confirma fiasco e dá adeus à pior Copa de sua história

A Itália fez tudo o que podia. Atacou na base da vontade e lutou até o fim. Mas depois de outra atuação decepcionante nesta quinta-feira, a equipe não evitou a tragédia em Johanesburgo.

Itália confirma fiasco e dá adeus à pior Copa de sua história 

Novamente sem inspiração, a Azzurra acabou superada pela Eslováquia por 3 a 2. Desta forma, foi eliminada com sua pior participação na história dos Mundiais e de quebra viu o rival do leste europeu se classificar após um duelo emocionante e decidido nos acréscimos.

Itália confirma fiasco e dá adeus à pior Copa de sua história

Esta é a primeira vez que a seleção italiana deixa um Mundial sem vencer. Mas em nenhum momento, a esquadra azul deu sinais de que seu destino seria diferente. Após duas partidas sem inspiração, a equipe de Marcello Lippi não desencantou e voltou a abusar dos erros nesta quinta-feira. Como resultado, só pôde lamentar a eliminação.

Itália confirma fiasco e dá adeus à pior Copa de sua história

Na verdade, a Itália já havia chegado à África do Sul sob forte clima de desconfiança. A equipe estava tão em baixa, que não havia vencido um jogo sequer em toda a temporada. Ainda assim, havia a expectativa que tudo mudaria no Mundial, o que não aconteceu.

Melhor para a Eslováquia, que quebrou todos os prognósticos e ratificou a classificação 20 anos depois de ficar longe das Copas do Mundo. O Paraguai encerrou o grupo F na liderança, com cinco pontos, seguido pelo time do leste europeu (quatro pontos), Nova Zelândia (3) e só então Itália (2).

A partida começou com um problema até então inédito para a Itália no torneio. Com bom aproveitamento de passes, a Eslováquia dominou mais de 60% da posse de bola nos primeiros 20 minutos e deu poucas chances à equipe de Marcello Lippi. Porém, mesmo quando saía para o jogo, a Azzurra não correspondia. Tanto, que aos 24min, Vittek aproveitou erro de De Rossi na saída de bola e abriu o placar.

Bastou apenas isso para a apreensão tomar conta de vez dos italianos. A imagem de Buffon e Pirlo no banco de reservas ilustrava bem esse sentimento: sem poder atuar por lesão, os dois exibiam semblantes de desespero enquanto o time lutava em vão para empatar o duelo até o intervalo.

Lippi fez o que pôde para mudar o jogo no início do segundo tempo. Promoveu as entradas de Quagliarella e Maggio, mas as mudanças não alteraram o panorama da partida. A Itália seguiu com dificuldades para se aproximar da área rival, enquanto a Nova Zelândia se segurou na defesa.

Insatisfeito, Lippi apostou em sua última cartada: colocou Pirlo, que ainda se recuperava de lesão, para evitar o desastre.

Mas a Itália não tinha nada a seu favor. E contou ainda com um lance extremamente duvidoso aos 21min, quando Skrtel afastou a bola em cima da linha do gol.

No fim, nada fez efeito para os atuais campeões. Aos 28min, Vittek voltou a marcar após cobrança de escanteio. Sete minutos depois, Di Natale descontou e manteve as esperanças dos italianos. Mas a Eslováquia se segurou e selou o rumo da partida com gol aos 43min de Kopunek. Aos 46min, Quagliarella ainda fez o segundo da Azzurra, mas não evitou a queda da equipe. (Folha de SP)

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