A Itália "voltou forte e com credibilidade às negociações internacionais", destacou o premier da Itália, Matteo Renzi, durante a reunião do G7, no Japão.
"A Itália tem uma grande vontade de participar da cúpula do G7, assim como do G20, mas também o G7 e a Europa precisam da Itália, do olhar diferente que temos. Sendo um país estável, que fez reformas e que continua a fazê-las. Um país estável e forte", acrescentou.
Taormina – Renzi ainda lembrou que quer trazer a próxima cúpula do G7, prevista para maio de 2017, para Taormina, na Sicília. "Será um acontecimento importante, o primeiro com o novo presidente ou nova presidente dos Estados Unidos, após as eleições na França e antes do pleito na Alemanha", acrescentou. Do ponto de vista internacional, o chefe de governo da Itália quer chamar atenção para a região que está no epicentro da crise migratória na Europa. Devido à sua localização, a Sicília é o principal destino dos imigrantes que cruzam o mar Mediterrâneo a partir da África em embarcações superlotadas.
A última vez que a Itália recebeu a cúpula das sete economias mais avançadas do mundo foi em 2009, em Áquila, cidade que pouco antes havia sido devastada por um terremoto. (Ansa)