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Presidente do Panamá Ricardo Martinelli nega ter negócios com Lavitola

O presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, disse que não tem "nada o que fazer na Itália", caso seja requerido pela Justiça desse país, que investiga o chamado "Escândalo Lavitola".

O chefe de Estado panamenho assinalou que nas investigações ele não é acusado de nada e somente seu nome é mencionado.

Martinelli afirmou que conhece o empresário italiano Valter Lavitola e que ele teria sido indicado pelo ex-premier Silvio Berlusconi e se apresentou como um funcionário do governo.

"Me fizeram de tonto. Lamento o dia em que conheci essas pessoas", declarou o mandatário panamenho, acrescentando que foi Berlusconi quem disse que "o senhor Lavitola era uma pessoa de confiança e quem ia se encarregar das relações com o Panamá".

O presidente, que também tem nacionalidade italiana, acrescentou que o governo italiano ajudou o Panamá e também Lavitola, que conseguiu milionárias doações a seu país, como lanchas de patrulha, painéis solares e outros equipamentos eletrônicos. Ele, no entanto, afirmou que devolverá tudo se for preciso.

Por fim, Martinelli declarou que "não tenho negócios com ele e não recebi um centavo deste empresário italiano", reiterou, enfatizando que "não necessito de dinheiro público para viver, já que tenho os fundos provenientes do meu trabalho".

De acordo com a Justiça italiana, o presidente teria recebido subornos para a construção de presídios modulares no Panamá.

Alguns setores de oposição afirmam que Martinelli deve viajar à Itália e dar as explicações à Justiça desse país.
As declarações do governante foram dadas depois do procurador anticorrupção Lizzett Chevalier ter retornado de sua viagem a Roma, onde entregou uma solicitação de assistência judicial ao Ministério da Justiça da Itália.
O ministro da Segurança Pública, José Raúl Mulino, também esteve na nação europeia para apresentar à Chancelaria italiana a posição do governo panamenho sobre este caso.

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