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Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi pede união do presidente russo contra o terrorismo

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a "única solução" para a crise na Ucrânia é a "paz", em uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.

"O acordo de Minsk deve ser aplicado em todos os seus aspectos, de natureza política, militar, humanitária e social. Mas nem todos foram aplicados plenamente", disse o mandatário. "Não há outra solução que não seja a paz", destacou.

Há meses, a comunidade internacional tem acusado Putin de ingerência na crise política ucraniana, que terminou com a anexação da Crimeia. Como consequência, a Rússia foi expulsa do G8 e países europeus e os Estados Unidos adotaram sanções contra o país.

"No encontro com Renzi, também falamos das sanções, que não podem ser um obstáculo real. Ou elas são eliminadas ou devem ser modificadas para apoiar as empresas que querem colaborar conosco", disse Putin.

Por sua vez, Renzi pediu que Putin se junte à comunidade internacional na luta contra o terrorismo. Os dois políticos se reuniram em Milão, em vista do dia dedicado à Rússia na feira universal Expo Milão 2015. "Vivemos um quadro internacional difícil que, apesar de algumas questões não estarem relacionadas, devemos enxergá-las cada vez mais do mesmo ponto de vista, a começar pela ameaça terrorista global", disse Renzi.

O premier também disse que a Itália "trabalhará junto com a Rússia para reforçar os laços e enfrentar os desafios, tanto os que os dois países discordam quanto os que concordam". Já Putin, que chegou ao encontro com Renzi com uma hora de atraso, ressaltou que a Itália é "uma grande parceira da Rússia na Europa", com relações "culturais, comerciais e políticas que duram mais de 500 anos". "Vamos tentar respeitar os interesses dos dois países", prometeu o mandatário.

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