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“Quero ajudar a encontrar a verdade”, diz Schettino, ex-comandante que naufragou o Costa Concordia

De volta à ilha de Giglio pouco mais de dois anos depois do naufrágio que matou 32 pessoas, o ex-comandante do navio Costa Concordia Francesco Schettino, acusado de ser o responsável pelo acidente, afirmou que pretende ajudar os investigadores a encontrar a verdade sobre o caso.

"Estou na ilha de Giglio para contribuir com a busca pela verdade, dando minha cara a tapa, como eu sempre disse", declarou o ex=capitão em entrevista à agência de notícias ANSA. Schettino está no local para participar de uma perícia na embarcação, após receber uma autorização do Tribunal de Grosseto.

O pedido foi feito pela própria defesa do comandante, que alegou ser um direito do acusado ter acesso ao navio. "Estou aqui para dar os esclarecimentos necessários para compreender as causas e as dinâmicas da falta de funcionamento de alguns equipamentos", acrescentou ele. Segundo seu advogado, Domenico Pepe, Schettino ficou "muito emocionado" ao rever o Costa Concordia.

O navio naufragou em janeiro de 2012 após bater nas rochas da ilha de Giglio, situada na região da Toscana. Em setembro do ano passado, as autoridades italianas concluíram com êxito a operação para endireitar a embarcação e colocá-la novamente em pé. O Costa Concordia deverá ser removido até o próximo mês de junho. No entanto, ainda não se sabe para qual porto ele será levado para ser desmontado.

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