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DECLÍNIO ACENTUADO: Itália registra diminuição recorde do consumo

As vendas dos varejistas italianos em abril registraram uma queda de 6,8% sobre uma base anual, com um declínio acentuado no setor de alimentos (-6,1%), informou o Istat, o Instituto Italiano de Estatísticas. Um declínio tão forte não se registrava pelo menos desde janeiro de 2001, quando começaram as medições, destacou o instituto. Em relação a março, a diminuição é de 1,6%. Os pequenos comércios de bairro também tiveram em abril uma forte contração nas vendas -8,6% em uma base anual, revelou ainda o Istat. Abril também foi um mês negro para os grandes distribuidores, com uma flexão de 4,3%, que atingiu até aqueles que, desde o início da crise, pareciam aguentar firmes. Para o vice-ministro da Economia, Gianfranco Polillo, é preciso trabalhar mais porque este nível salarial médio é insustentável. “Só podemos escolher entre reduzir a qualidade de vida, consumindo menos, ou trabalhar mais”, disse ele, que insistiu na necessidade de trabalhar uma semana a mais por ano. A crise cortou os gastos de seis em cada 10 italianos (61%) e mudou os comportamentos de compra – seja comparando melhor os preços antes de adquirir os produtos, seja reduzindo as compras. No carrinho dos italianos agora há menos frutas, vinho e carne de porco. Este é o resultado de uma análise da associação dos agricultores Coldiretti e do instituto SWG, tendo por base os dados do Istat. A citada associação também informou que 59% dos italianos vão à caça de ofertas 3 por 2, ao mesmo tempo em que também aumenta o número daqueles que preferem comprar diretamente dos produtores. Outra tendência, observou a Coldiretti, é a venda de alimentos a domicílio, que fechou 2011 com um aumento de 3,4% em relação a 2010.

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