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ECONOMIA: O relativo otimismo da Confederação das Indústrias Italianas

Na Itália "as estatísticas de agosto surpreenderam no sentido positivo, mas a 'melhora' do verão pode resultar em uma desaceleração mais acentuada no outono (boreal)", disse a poderosa Confederação das Indústrias italianas (Confindustria), presidida por Giorgio Squinzi.

A Confindustria explicou na Conjuntura Flash de outubro, que a queda na demanda interna "foi tão violenta que criou espaços para um rebote, ou seja para crescer". No entanto, o panorama continua condicionado às dúvidas sobre a composição do Parlamento, que surgirá em alguns meses com as eleições de abril. Portanto, as turbulências ainda não terminaram, opinou a Confindustria.

O índice antecipado da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê a atenuação gradual da redução do PIB (Produto Interno Bruto) nos próximos trimestres, recorda a Confederação industrial. A economia mundial, entretanto, continua frágil. Sofre a incerteza política, em primeiro lugar europeia, da gestão da crise, à qual agora se somam os ajustes dos orçamentos privados e das contas públicas, que comprimem a disponibilidade de crédito para as famílias e empresas. Os dados econômicos conjunturais confirmam o cenário traçado em meados de setembro, incluindo os benefícios e limites inquestionáveis das ferramentas inovadoras do Banco Central Europeu (BCE).

De acordo com a Confindustria a principal fonte de instabilidade continua sendo a zona do euro, onde os indicadores qualitativos apontam para um agravamento da recessão no trimestre atual: os progressos institucionais realizados reduziram significativamente o risco de dissolução da moeda única, mas não o bastante para quebrar o círculo vicioso recessão-restrição do orçamento. No entanto, em 2013 o impacto das manobras será menos duro. (Ansa)

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