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Governo italiano decreta lockdown em duas regiões para conter Covid

O governo italiano colocou a população das regiões da Basilicata e Molise, no sul do país, em lockdown a partir para conter a tendência de aceleração da pandemia do novo coronavírus.

A ordem do ministro da Saúde, Roberto Speranza, classifica as duas áreas como “faixa vermelha”, a última na escala de risco definida pelo governo.

Nesta cor são permitidos deslocamentos apenas por motivos de “trabalho, saúde ou necessidade” e é previsto  o fechamento do comércio, com exceção de negócios de alimentos e itens de primeira necessidade, e de bares e restaurantes, que só podem funcionar por delivery ou para retirada.

“Pedi para tornar toda a região de Molise ‘zona vermelha’ a partir de segunda-feira, 1º de março. O governo aceitou o meu pedido. É um momento delicado para o nosso território”, escreveu o governador da região, Donato Toma, no Facebook.

Já o governante da Basilicata, Vito Bardi, especificou que o Ministério da Saúde instituiu a classificação “vermelha diante do aumento do índice de contagiosidade Rt, que em uma semana passou de 1,03 para 1,51”.

Segundo a nova classificação, outros três territórios – Lombardia, Marcas e Piemonte – passam para a faixa laranja, de risco intermediário. Nesse regime, é permitido circular livremente dentro do próprio município e o comércio pode abrir as portas, mas restaurantes e bares continuam fechados.

As três regiões se juntam a Emilia-Romagna, Ligúria, Toscana, Campânia, Abruzzo, Úmbria e as províncias autônomas de Bolzano e Trentino.

O restante dos territórios, como Lazio, se mantém como “zona amarela”, a mais branda das faixas restritivas.

Mesmo com a nova classificação, o país está apreensivo e preocupado com o aumento dos casos de Covid-19, principalmente devido ao surgimento das variantes, como a brasileira e britânica.

“Na Itália existem áreas e regiões com incidência muito elevada, como no Trentino, Molise e Abruzzo, pela presença da variante inglesa. Também na Úmbria, pela presença das variantes britânica e brasileira. Devemos fazer um grande esforço para conter os surtos”, disse o diretor de Prevenção do Ministério da Saúde, Gianni Rezza.

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