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Governo italiano revisa para baixo suas previsões de crescimento econômico para os próximos 2 anos

O governo italiano revisou para baixo suas previsões de crescimento para os próximos dois anos: reduções de 2,4% do PIB para 2012 e de 0,2% para 2013.

Estes dados são uma atualização das projeções contidas no Documento de Economia e Finanças (DEF), aprovado hoje em um conselho de ministros e contrastam com os dados divulgados em abril, que indicavam uma retração de 1,2% para este ano e um pequeno crescimento de 0,5% para 2013.

Por outro lado, o governo espera que nos próximos dois anos esta tendência se inverta e que a Itália cresça 1,1% e 1,3%, respectivamente.

A revisão das previsões divulgadas no dia 18 de abril, segundo o governo, se deve à piora no cenário econômico internacional, em particular na zona do euro.

Além disso, o Executivo italiano elevou em nove décimos sua previsão do déficit público para 2012 – até 2,6% do PIB em termos nominais, contra o 1,7% previsto anteriormente. Para 2013, a expectativa é de que chegue a 1,6%.

Contudo, o governo afirmou que para 2012 é previsto um déficit estrutural de 0,9% e ressaltou que isso representa uma redução de 2,8 pontos percentuais em relação a 2011. Já para 2013, manteve a meta de alcançar o equilíbrio orçamentário em termos estruturais.

O governo italiano também prevê um superávit estrutural de 0,2% para 2013 e destacou que, deste modo, confirma o objetivo de equilíbrio orçamentário apesar dos impactos adversos, como os terremotos na região de Emilia Romagna em maio, e apesar da desaceleração da economia, maior que o previsto nas estimativas apresentadas em abril.

Quanto à dívida pública, a projeção é de que em 2012 esta será de 123,3% do PIB, devido à participação da Itália nos fundos de estabilidade europeus e aos empréstimos diretos à Grécia.

No entanto, o governo explicou que, baseado na recuperação da atividade econômica e no programa de venda de imóveis e títulos públicos, se prevê que a dívida pública seja reduzida para até 122,3% em 2013.

Para 2014, as previsões estabelecem que o endividamento do Estado continue com tendência de baixa e fique em 119,3%, e para o ano seguinte, em 116,1%.

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