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Governo ucraniano condena visita de Silvio Berlusconi à Crimeia, ao lado de Vladimir Putin

O governo ucraniano condenou a visita do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi à Crimeia, ao lado de seu amigo, o atual presidente russo, Vladimir Putin. O Ministério das Relações Exteriores do país disse que a visita "contradiz a União Europeia" e condenou o ato.

"Essa visita na Crimeia ocupada é uma nova tentativa da Federação Russa de legitimar, a qualquer preço, a ocupação ilegal e é uma falta de respeito à soberania estatal da Ucrânia", postou a entidade em sua página oficial.

Berlusconi visitou a região nos dias 11 e 12 de setembro, sempre ao lado de Putin, e a mídia russa deu amplo espaço ao evento.

Essa foi a primeira vez que um ex-chefe de governo europeu foi até a região no Mar Negro, após a indexação russa do território, ocorrida no início do ano passado.

Antes do ex-premier, um grupo de parlamentares franceses, liderados pelo ex-ministro dos Transportes, Thierry Mariani, foi à região em julho e acabou entrando na "lista negra" de visitantes da Ucrânia, sendo proibidos de ir ao país pelos próximos três anos.

A visita de Berlusconi ao líder russo começou no último dia 9, quando o italiano foi à Sóchi. Após visitar a cidade de Sebastopol, no território anexado, os dois políticos foram de helicóptero para Yalta, onde almoçaram e degustaram vinhos em um balneário situado na península da Crimeia.

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