Música Italiana

Lucio Battisti

Lucio Battisti nasceu em Poggio Bustone (RI) em 5 de março de 1943 e morreu em Milão em 9 de setembro de 1998.

Quando jovem era perito industrial. Entendeu logo, porém, que sua estrada era outra. Aprendeu a tocar o violão.

No ano de 1964, tentou a sorte em Roma, embora a oposição da família na época. Começou sua carreira como guitarrista do grupo "I Campioni". E seguiu TONY DALLARA nos seus shows. Se faz notar pelo seu ar tímido e tranquilo. Por isso ganhou o apelido de filhote. Mas bem logo se revelou não usual.

Cansado de tocar em grupo, decidiu tentar a carreira de solista. Portanto, no mesmo ano, se transferiu a Milão. A capital da música italiana. Em 1965 encontrou com Christine Leroux. A parisiense o introduziu no mundo da canção. E favoreceu seu encontro com seu principal colaborador nos áureos anos, o já célebre Mogol.

No ano sucessivo começou com a sua colaboração. Inicialmente Mogol não gostou dos branos que Battisti lhe propôs.

 

Todavia, percebeu suas enormes qualidades. E o acompanhou passo a passo no seu processo de maturação artística.

No ano de 1966 Battisti criou seu primeiro single "PER UMA LIRA". Lucio escreveu a melodia e Mogol as palavras. Esta foi  só o amanhecer da longa colaboração. Em 1967 os dois colaboram com os grupos DIK DIK e EQUIPE 84.

E como autores de "29 SETTEMBRE" alcançam a popularidade e o sucesso. Não se importando com as críticas. Battisti é alvo fácil para aqueles que acham que a música de amor é um gênero acabado. Continuou no entanto, a produzir um grande trabalho após o outro. "BALLA LINDA" de 1968 foi um grande sucesso internacional.

Em 1969 participou do Festival de Sanremo pela primeira e última vez com "UN'AVVENTURA".

No mesmo ano venceu o Festivalbar com "ACQUA AZZURRA, ACQUA CHIARA". Criou, entre outras, "DIECI RAGAZZE" e "MI RITORNI IN MENTE". Lançou o seu primeiro álbum "LUCIO BATTISTI" em 1969, portanto, foi o ano da sua definitiva consagração. Nos anos 70 continuou a colecionar sucessos em série. Com certeza foi o fenômeno musical mais importante daquele período. Mas pouco, quase nada se sabe da sua vida privada.

Se tem notícias somente do matrimônio com Grazia Letizia Veronesi, da qual tem um filho.

No ano de 1970, publicou o segundo 33 rotações "EMOZIONI". No ano sucessivo foi a vez de "BATTISTI IV (PENSIERI E PAROLE). Mas a vida não era somente rosas e flores. Somente o grande afeto do público lhe permitiu resistir às críticas mais ferozes.

Os críticos diziam que Lucio era um cantor de estúdios de gravação, que não seria capaz de sustentar um show ao vivo. E verdadeiramente não eram muitas as exibições e as tournées de Lucio Battisti. Também nos anos de maior sucesso. Se recordam os duetos televisivos com a colaboração do grupo FORMULA 3. O grupo que o seguia nos shows.

 

Por todo o decênio ficou o fiel companheiro de viagem, Mogol. O acompanhou sempre na sua evolução artística. Até quando Battisti começou a tornar-se, palavras suas, mais hermético. Em 1978 foi lançado "UNA DONNA PER AMICO". Primeiro disco no qual começou a emergir um novo Battisti. E é ao mesmo tempo um dos últimos trabalhos com Mogol.

Os anos 80 são os anos do isolamento. Se rompeu definitivamente a relação com Mogol. Recusou muitas aparições em público e não participou mais de transmissões televisivas. No plano artístico experimentou novos horizontes musicais.

Em 1982 criou "E GIÀ". O disco se revelou um clamoroso insucesso. Uma curiosidade. A autora dos textos, Velezia, não é outra que sua mulher Grazia Letizia. Battisti continua, seja como for, na sua incessante procura. Encontrou então seu novo colaborador nos textos, Pasquale Panella. Este o ajudou na realização de "DON GIOVANNI" de 1986. Depois sairiam "L'APPARENZA" em 1988 e "LA SPOSA OCCIDENTALE" em 1990. Em 1994, seja como for, também as estradas de Battisti e Panella se dividem. Saiu depois a publicação do álbum "HEGEL". "Não tenho mais canções para escrever-te" disse Panella. Deste momento em diante Battisti não cria mais nada.

No fim de agosto de 1998 sai a notícia de que está internado no Hospital San Paolo de Milão. Morre em 9 de setembro às 8 horas de câncer.

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