Os operários da empresa norte-americana Alcoa, uma das líderes mundiais na produção de alumínio, continuam os protestos contra o fechamento da fábrica da Sardenha, na Itália.
Segundo a assembleia dos trabalhadores, as manifestações irão até o próximo domingo, dia 9, quando diversas iniciativas serão organizadas para o protesto em Roma, na segunda-feira.
Os sindicatos esperam contar com a presença de mais de 500 operários da Portovesme.
O líder da União dos Democratas Cristãos (UDC), Pier Ferdinando Casini, acredita que deve haver um "plano B" para a situação da empresa.
"Esperamos que nas próximas horas apareçam manifestações de interesse pela empresa por parte de outras forças produtivas, mas a fábrica de Sulcis não pode ser abandonada. E se não se chega a um acordo com a Alcoa, temos que procurar uma nova alternativa. Os trabalhadores não querem assistência social, querem trabalhar", afirmou Casini.
Já o secretário-geral do Partido Democrático (PD), Pier Luigi Bersani, disse que "precisamos pedir, a nós mesmos e a todos, que se concentrem sobre o tema do trabalho. É o problema número um e não é tratado com a devida importãncia".
Os operários estão ocupando a fábrica desde o dia 24 de agosto, quando foi anunciado que a fábrica da Sardenha fecharia.