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Repórteres da Itália são feridos em Kherson

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu publicamente que a situação está “extremamente difícil” nas áreas ucranianas anexadas unilateralmente por Moscou em setembro – Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Segundo o mandatário, que fez a declaração durante um evento pelo Dia dos Serviços de Segurança, há problemas tanto na atuação no campo de batalha como na presença de possíveis “sabotadores”.

Putin ainda informou que determinou que os Serviços Federais de Segurança (FSB) intensifiquem a vigilância na sociedade russa e das fronteiras do país para combater o “surgimento de novas ameaças”.

No entanto, para atenuar uma das raras declarações negativas sobre a situação na guerra iniciada há quase 10 meses, o chefe do Kremlin ressaltou que os combatentes russos mostram “exemplos excepcionais de coragem na linha de frente”.

As anexações das quatro áreas foram condenadas abertamente pelos países ocidentais e até mesmo pelas Nações Unidas e de maneira indireta pela China, principal aliado de Putin. Mas, desde então, o Kremlin tentou concentrar suas ações militares nesses locais após fracassar na tentativa de tomar Kiev.

Porém, no início de novembro, em um dos maiores reveses para os russos, a cidade de Kherson, capital da região homônima e uma das primeiras localidades que caiu nas mãos de Moscou, voltou para o controle ucraniano.

Dois jornalistas italianos foram atingidos por um “ataque intencional” cometido pelos russos em Kherson, no sul da Ucrânia, denunciam os profissionais nesta terça.

Segundo o repórter cinematográfico Claudio Locatelli e o também jornalista Niccolò Celesti, um tiro “danificou o carro” em que eles estavam.

“Ficamos bloqueados em um tiroteio antes de conseguirmos nos colocar em um local seguro. Eu perdi sangue, mas a ferida foi leve”, disse Locatelli.

Os dois informaram ainda que os disparos vieram da área do rio Dnipro onde as tropas russas estão concentradas.

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