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Vítimas de massacre de Bolonha serão exumadas

A Justiça italiana ordenou a exumação de Maria Fresu e sua filha, Angela, vítimas do massacre de Bolonha, atentado terrorista contra a estação central da cidade ocorrido em 2 de agosto de1980. Ao todo, 85 pessoas morreram e 200 ficaram feridas. A ordem foi dada pelo juiz Michele Leoni, presidente de uma Corte de Bolonha que está processando Gilberto Cavalini, ex-membro da organização terrorista neofascista Nuclei Armati Rivoluzionari (NAR), por participação no massacre. O juiz também determinou a perícia grafotécnica de uma carta da época do atentado e cuja autoria Cavallini nega. Cavallini já tinha sido condenado pelo atentado, mas pelo crime de formação de organização armada. O novo processo, agora por participação no atentado, foi aberto em 2017.

Em 1995, a sentença final do ataque condenou como principais responsáveis Valerio Fioravanti e Francesca Mambro e, em 2007, Luigi Ciavardini, que era menor de idade na época da tragédia, também foi declarado culpado pela organização e realização do atentado.

O caso do massacre de Bolonha gera muita polêmica na Itália, pois há várias versões sobre as motivações do ataque.

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