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Desmantelada tentativa de assassinato do Papa Bento XVI na Itália

Dois marroquinos, que foram detidos e expulsos da Itália no último mês, teriam planejado um atentado contra o papa Bento XVI, revelou a revista Panorama, que foi atrás dos acusados em Rabat, no Marrocos.
   
Segundo a publicação, na época em que foram expulsos, Mohammed Hlal, de 27 anos, e Amed Errahmouni, de 22, foram considerados uma "ameaça para a segurança do Estado". Contudo, não fora divulgado que eles pretendiam assassinar o Pontífice.
   
"Hlal desejou a morte do chefe de Estado do Vaticano afirmando estar pronto para assassiná-lo para garantir seu espaço no paraíso", publicou a revista, que informou também que eles foram detidos apos uma investigação realizada pela Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos, na sigla em italiano) de Perúgia.
   
Sempre de acordo com a publicação, os investigadores realizaram interceptações telefônicas e acompanharam a atividade dos marroquinos por meio da internet. Além de visitar sites islâmicos, na tentativa de se aproximar de organizações jihadistas, eles ainda utilizariam um sistema para decodificar dados da rede.
   
No local em que eles viviam também foram encontradas plantas da cidade e fotos de monumentos italianos, mas não foi apreendido nenhum material que eventualmente pudesse ter sido adquirido para um eventual ataque. De acordo com as autoridades, eles foram detidos antes de que pudessem adquirir tais produtos.
   
Hlal era estudante do curso de comunicação internacional na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, enquanto Errahmouni estudava física e matemática, na mesma instituição.
   
As autoridades ainda não retomaram este assunto. A edição da revista Panorama com tal investigação sairá nas bancas amanhã. (ANSA)

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