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Itália busca contato com cinco italianos residentes no Japão

A embaixada da Itália em Tóquio ainda não conseguiu estabelecer contato com cinco dos 29 italianos que residem nas cidades do nordeste do Japão atingidas pelo terremoto e pelo tsunami na última sexta-feira (11).

Os italianos que foram localizados no país, cuja maioria mora nas cidades de Miyagi e Iwate, estão em boas condições. A Farnesina (Chancelaria da Itália) também afirmou que os 254 italianos que estavam no Japão em viagem de turismo e de trabalhos também estão vivos e passam bem.

A diplomacia italiana "desaconselha as viagens ao Japão por razões não estritamente necessárias e urgentes" e atestou que a embaixada do país em Tóquio mantém um local de pronto atendimento no aeroporto de Narita para facilitar as operações de embarque e desembarque dos italianos nos voos da Alitalia que estiverem voltando para a Europa.

A Farnesina apontou que "os relatos que chegam dos familiares são todos positivos", e o embaixador italiano no Japão, Vincenzo Petrone, confirmou à ANSA que os cinco italianos que moram em Fukushima passam bem e que não há nenhum italiano a menos de 100 quilômetros da central nuclear.

Na cidade de Fukushima, os níveis de radiação voltaram a atingir níveis preocupantes por causa do superaquecimento de reatores de uma usina nuclear.

Após o terremoto, ocorrido na madrugada de sexta-feira, o Japão tentam lidar, além com as vítimas do terremoto e do tsunami, com a situação de emergência nuclear causada pela ameaça de derretimento de reatores. Ontem, uma instalação que abrigava um dos reatores de uma usina explodiu. Mais de 170 mil pessoas foram evacuadas das área de risco.

De acordo com as autoridades japonesas, o número de mortos já chegou a 1.353 e o de desaparecidos a 1.085.

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