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Máfia romana tinha esquema com imigração, diz justiça italiana

Interceptações telefônicas feitas pela procuradoria de Roma, que investiga a rede mafiosa criada dentro do governo da cidade, apontam para a criação de um esquema de corrupção na área de imigração da capital italiana.

Os responsáveis pelo negócio seriam Massimo Carminati e Salvatore Buzzi, dois dos 37 presos pelas autoridades.

Segundo o inquérito de 1.200 páginas, o grupo criminoso atuava dentro de associações e cooperativas que trabalhavam com assistência de refugiado, entre outras. O grupo teria movimentado somente neste ano cerca de 40 milhões de euros (R$ 127 milhões).

A Procuradoria também citou Luca Odevaine, ex-vice-chefe de gabinete de Walter Veltroni, que foi prefeito de Roma em duas oportunidades (entre 2001 e 2008). Segundo a Justiça, Odevaine garantia as negociações ilegais nos centros de assistência de imigrantes.

Alemanno anuncia suspensão – Envolvido em investigação da Justiça italiana por associação mafiosa, o ex-prefeito de Roma, Gianni Alemanno (2008-2013), anunciou nesta quarta-feira, sua própria suspensão de todos os órgãos do seu partido, o Fratelli di Italia (Fdi).

Segundo a Procuradoria de Roma, uma rede de corrupção foi criada para conseguir contratos, extorquir funcionários e fazer lavagem de dinheiro. Todos os investigados estão sendo acusados por associação mafiosa, extorsão, corrupção, fraude em licitações públicas, faturamentos falsos, transferência fraudulenta de valores e lavagem de dinheiro.

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