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Mais fácil ter trombose em avião que tomando vacina, diz virologista italiano

Um dos mais conhecidos virologistas da Itália chamou de “histeria total” as preocupações nos países europeus com os efeitos colaterais da vacina anti-Covid da AstraZeneca e da Universidade de Oxford.

Em entrevista ao site italiano Quotidiano Nazionale, Andrea Crisanti, professor de microbiologia na Universidade de Pádua, disse que é mais fácil sofrer uma trombose venosa fatal andando de avião do que tomando a vacina contra o novo coronavírus.

“Há uma histeria total. Perdemos completamente o senso da história. Você tem ideia de quantos casos fatais de trombose venosa profunda acontecem a cada ano em viagens de avião? Cinco a cada 10 mil, 500 a cada 1 milhão, ou seja, 500 vezes mais que os eventos adversos da vacina da AstraZeneca. E por causa disso não vamos mais andar de avião?”, ironizou.

Segundo Crisanti, agora que existem dados disponíveis, é possível dizer que o imunizante da AstraZeneca “é um dos mais seguros que existem”. De acordo com o professor, alterações na coagulação sanguínea são um dos elementos patológicos da infecção pelo coronavírus SarsCoV-2.

“Quando damos a vacina, injetamos compostos que induzem a produção de componentes do vírus. Não devemos nos surpreender se, de vez em quando, esses componentes virais causarem efeitos coagulantes, os chamados ‘efeitos colaterais'”, explicou.

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