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Silvio Berlusconi diz que desabrigados poderão voltar para casa em dois meses

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse em L'Aquila que, em um prazo de dois meses, estarão acabadas as certificações de habitabilidade dos edifícios atingidos pelo terremoto e os desabrigados cujas casas não apresentarem problemas poderão começar a voltar para casa.

Berlusconi fez essas declarações com os desabrigados nas "tendópolis", acampamentos de tendas campanha colocados em vários pontos de L'Aquila.

 

O premiê, que disse que está disposto a voltar todos os dias a L'Aquila enquanto for necessária sua presença, afirmou que o Executivo "fará tudo o necessário para tirar as pessoas das tendas de campanha, para que voltem para casa".

Sobre isso, disse que há 55,205 mil desabrigados, dos quais 21,899 mil estão hospedados em hotéis da área e da vizinha costa Adriática, e 33,306 mil se encontram em 196 "tendópolis" em zonas da periferia de L'Aquila, cidade cujo centro histórico foi o mais danificado.

O chefe do Governo italiano disse que a primeira fase de "emergência" foi dada por concluída e agora começa o período da reconstrução, e que já foram avaliados 1,049 mil edifícios, entre eles 25 escolas, para permitir que os estudantes voltem o mais rápido possível aos centros.

Os edifícios que desabaram ou onde não se pode viver são de, segundo números provisórios da Defesa Civil citados pelo jornal "Corriere della Sera", entre 38 mil e 60 mil entre L'Aquila e as localidades de Abruzzo atingidas.

Berlusconi anunciou também que o Conselho de Ministros que estudará as medidas de ajudas aos desabrigados acontecerá em L'Aquila, provavelmente na Escola de Suboficiais da Guarda de Finanças, que não sofreu danos.

O primeiro-ministro pediu aos políticos que não vão a L'Aquila se não for porque têm algo a oferecer. Para "brilhar na passarela", escolham outro lugar, disse Berlusconi.

O presidente da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, também passou o domingo de Páscoa entre os desabrigados do terremoto. Fini visitou Villa Sant'Angelo, localidade de 300 habitantes, dos quais morreram 17 e que ficou 80% destruída.

Os habitantes estão em tendas de campanha e Fini comeu com eles nas mesmas, e visitou um hospital e os grupos de voluntários, da Defesa Civil e de outros corpos que participam das tarefas de assistência.

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