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Somali é condenado a 30 anos por naufrágio em Lampedusa, no sul da Itália

A Justiça italiana condenou o somali Elmi Mouhamud Muhidin a 30 anos de prisão por favorecimento à imigração clandestina. Ele era um dos responsáveis pelo navio que naufragou em 3 de outubro de 2013, na ilha de Lampedusa, provocando a morte de 366 pessoas.

Muhidin foi acusado de tráfico de seres humanos, associação delinquente, financiamento e favorecimento à imigração e violência sexual. 

As autoridades italianas chegaram até ele após denúncias de sobreviventes do naufrágio, segundo os quais Muhidin era um dos organizadores da viagem.

O acidente deixou 366 mortos, entre os quais 41 crianças, e 20 desaparecidos. Outros 155 estrangeiros sobreviveram àquela que é considerada a maior tragédia migratória do Mar Mediterrâneo. Os ocupantes do barco eram provenientes da Eritreia, da Somália e de Gana, e cada um deles pagou cerca de US$ 3 mil (R$ 6,6 mil) aos traficantes que organizam essas viagens. Nesta semana, quatro navios que tinham partido da Líbia afundaram antes de chegar à costa italiana. As agências da ONU calculam que 330 pessoas tenham morrido.

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