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Clínica condiciona eutanásia de italiana a apoio das autoridades

A clínica Città di Udine, no nordeste da Itália, confirmou sua disposição de desligar os aparelhos de Eluana Englaro, em estado de coma vegetativo desde 1992, mas condicionou isso a que as autoridades regionais compartilhem a responsabilidade.

Assim anunciou o executivo-chefe do centro médico, Claudio Riccobon, que deu uma coletiva de imprensa na cidade de Udine, que fica na mesma região onde nasceu o pai de Eluana, Giuseppe Englaro.

O governador da região de Friuli Venezia Giulia, onde fica a cidade, Renzo Tondo, recusou hoje se pronunciar sobre o pedido do chefe da clínica de compartilhar responsabilidades, embora há poucos dias tenha dito que o caso da jovem é um assunto entre duas partes privadas.

 

"Recebemos de um ministro da República intimidações que tentaram afetar à empresa em seu interesse vital, chegando a ameaçar a suspensão da atividade de credenciamento", assegurou Riccobon.

"A Itália é verdadeiramente um país estranho e à deriva", frisou Riccobon, que acrescentou que a posição de sua clínica é a de "uma estrutura sanitária que, de forma voluntária e gratuita, está disposta a aplicar um decreto judicial".

As palavras do executivo-chefe da clínica se referem à circular que o ministro da Saúde da Itália, Roberto Sacconi, enviou na terça-feira passada aos estabelecimentos médicos do país proibindo a desconexão da sonda que mantém Eluana viva.

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